Nome: Bagre-amarelo
Nome científico: Cathorops spixii, Arius spixii e Tachysurus spixii
Água doce ou salgada: Salgada
Características: Trata-se de um peixe bastante comum em toda a costa do Brasil, sendo que em alguns lugares ele também pode ser chamado de bagre-de-areia. Esta é a única espécie do sudeste do Brasil com dentes palatinos granulares grandes, arredondados e aproximadamente molariformes.
Sua coloração no dorso é azul-prateada e o abdômen amarelo. Pode atingir aproximadamente 800 g de peso e medir de 25 a 30 cm.
Tem o formato mais vulgar dos bagres, que é subfusiforme. O corpo é alongado, sem escamas e ligeiramente comprimido e achatado na parte inferior. A boca é moderada, com lábios papilosos e o alto da cabeça escavado.
A nadadeira dorsal é pequena e suportada por um espinho grande e serrilhado com sete raios moles. A peitoral é moderada, com acúleo fortemente denticulado, e a adiposa é pequena, com a extremidade orlada a negro, enquanto que as outras são esbranquiçadas. A caudal é desenvolvida, com grande dimensão e bifurcada.
A barbatana anal é composta por 22 a 28 raios. A fêmeas têm barbatanas ventrais maiores que as dos machos.
Hábitos: A espécie, que tem três pares de barbilhos abaixo dos maxilares em forma de fita, possui um hábito alimentar onívoro-detritívoro, isto é, alimenta-se de uma considerável variedade de itens, incluindo animais e vegetais, além de consumir uma quantidade considerável de matéria orgânica.
Os bagres têm um meio muito singular de incubar os ovos e resguardas os bebês. Na época da reprodução, eles vêm à embocadura dos rios e sobem para desovar.
Naturalmente a fêmea faz a desova e o macho a fertiliza. Ao final, as fêmeas e, principalmente, os machos, apanham os ovos e os recolhem à boca. Os ovos são bolinhas de quase dois centímetros de diâmetro, consistentes e amarelas.
Dentro delas, pode até se ver o embrião movimentar-se. Quando o alevino surge, os pais ainda conservam os recém nascidos na boca durante certo período.
Curiosidades: Os bagres possuem, como elemento de defesa, aguilhões perigosos. Em algumas espécies, eles estão muito estrategicamente colocados: dois nas nadadeiras peitorais, bem afastados, e um ereto, sobre a dorsal, formando um “triângulo defensivo formidável”.
Os peixes dessa família possuem substâncias nas nadadeiras dorsal e peitoral cobertos por um muco cáustico, que causa dolorosas feridas a quem não os souber segurá-los. Quanto menor o peixe, mais doloroso o ferimento.
O nome bagre é a forma genérica usada para designar a grande variedade de peixes da subordem dos siluróides.
Onde Encontrar: O bagre-amarelo é muito comum no Oceano Atlântico, abundante em quase toda a costa brasileira. Costuma freqüentar as praias, estuários, manguezais e foz de rios. Durante a época da desova, entra na água doce.
Dificilmente os peixes desta espécie são encontrados em águas muito profundas.
Normalmente os exemplares andam em grupo e têm hábitos noturnos; mas em águas turvas, ocasionadas pelas correntes marítimas, é possível encontrá-los durante o dia.
O tamanho mínimo para o abate é de 12 cm.
Dicas para pescá-lo: Para fisgar a espécie na praia, escolha uma maré em que o reponto da vazante coincida com o início da noite. Use como isca tiras de lula e pedaços de camarão descascado, em anzóis maruseigo de número 6 a 24.
Nome científico: Cathorops spixii, Arius spixii e Tachysurus spixii
Água doce ou salgada: Salgada
Características: Trata-se de um peixe bastante comum em toda a costa do Brasil, sendo que em alguns lugares ele também pode ser chamado de bagre-de-areia. Esta é a única espécie do sudeste do Brasil com dentes palatinos granulares grandes, arredondados e aproximadamente molariformes.
Sua coloração no dorso é azul-prateada e o abdômen amarelo. Pode atingir aproximadamente 800 g de peso e medir de 25 a 30 cm.
Tem o formato mais vulgar dos bagres, que é subfusiforme. O corpo é alongado, sem escamas e ligeiramente comprimido e achatado na parte inferior. A boca é moderada, com lábios papilosos e o alto da cabeça escavado.
A nadadeira dorsal é pequena e suportada por um espinho grande e serrilhado com sete raios moles. A peitoral é moderada, com acúleo fortemente denticulado, e a adiposa é pequena, com a extremidade orlada a negro, enquanto que as outras são esbranquiçadas. A caudal é desenvolvida, com grande dimensão e bifurcada.
A barbatana anal é composta por 22 a 28 raios. A fêmeas têm barbatanas ventrais maiores que as dos machos.
Hábitos: A espécie, que tem três pares de barbilhos abaixo dos maxilares em forma de fita, possui um hábito alimentar onívoro-detritívoro, isto é, alimenta-se de uma considerável variedade de itens, incluindo animais e vegetais, além de consumir uma quantidade considerável de matéria orgânica.
Os bagres têm um meio muito singular de incubar os ovos e resguardas os bebês. Na época da reprodução, eles vêm à embocadura dos rios e sobem para desovar.
Naturalmente a fêmea faz a desova e o macho a fertiliza. Ao final, as fêmeas e, principalmente, os machos, apanham os ovos e os recolhem à boca. Os ovos são bolinhas de quase dois centímetros de diâmetro, consistentes e amarelas.
Dentro delas, pode até se ver o embrião movimentar-se. Quando o alevino surge, os pais ainda conservam os recém nascidos na boca durante certo período.
Curiosidades: Os bagres possuem, como elemento de defesa, aguilhões perigosos. Em algumas espécies, eles estão muito estrategicamente colocados: dois nas nadadeiras peitorais, bem afastados, e um ereto, sobre a dorsal, formando um “triângulo defensivo formidável”.
Os peixes dessa família possuem substâncias nas nadadeiras dorsal e peitoral cobertos por um muco cáustico, que causa dolorosas feridas a quem não os souber segurá-los. Quanto menor o peixe, mais doloroso o ferimento.
O nome bagre é a forma genérica usada para designar a grande variedade de peixes da subordem dos siluróides.
Onde Encontrar: O bagre-amarelo é muito comum no Oceano Atlântico, abundante em quase toda a costa brasileira. Costuma freqüentar as praias, estuários, manguezais e foz de rios. Durante a época da desova, entra na água doce.
Dificilmente os peixes desta espécie são encontrados em águas muito profundas.
Normalmente os exemplares andam em grupo e têm hábitos noturnos; mas em águas turvas, ocasionadas pelas correntes marítimas, é possível encontrá-los durante o dia.
O tamanho mínimo para o abate é de 12 cm.
Dicas para pescá-lo: Para fisgar a espécie na praia, escolha uma maré em que o reponto da vazante coincida com o início da noite. Use como isca tiras de lula e pedaços de camarão descascado, em anzóis maruseigo de número 6 a 24.