terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bagre-amarelo

Nome: Bagre-amarelo

Nome científico: Cathorops spixii, Arius spixii e Tachysurus spixii

Água doce ou salgada: Salgada

Características: Trata-se de um peixe bastante comum em toda a costa do Brasil, sendo que em alguns lugares ele também pode ser chamado de bagre-de-areia. Esta é a única espécie do sudeste do Brasil com dentes palatinos granulares grandes, arredondados e aproximadamente molariformes.

Sua coloração no dorso é azul-prateada e o abdômen amarelo. Pode atingir aproximadamente 800 g de peso e medir de 25 a 30 cm.

Tem o formato mais vulgar dos bagres, que é subfusiforme. O corpo é alongado, sem escamas e ligeiramente comprimido e achatado na parte inferior. A boca é moderada, com lábios papilosos e o alto da cabeça escavado.

A nadadeira dorsal é pequena e suportada por um espinho grande e serrilhado com sete raios moles. A peitoral é moderada, com acúleo fortemente denticulado, e a adiposa é pequena, com a extremidade orlada a negro, enquanto que as outras são esbranquiçadas. A caudal é desenvolvida, com grande dimensão e bifurcada.

A barbatana anal é composta por 22 a 28 raios. A fêmeas têm barbatanas ventrais maiores que as dos machos.

Hábitos: A espécie, que tem três pares de barbilhos abaixo dos maxilares em forma de fita, possui um hábito alimentar onívoro-detritívoro, isto é, alimenta-se de uma considerável variedade de itens, incluindo animais e vegetais, além de consumir uma quantidade considerável de matéria orgânica.

Os bagres têm um meio muito singular de incubar os ovos e resguardas os bebês. Na época da reprodução, eles vêm à embocadura dos rios e sobem para desovar.

Naturalmente a fêmea faz a desova e o macho a fertiliza. Ao final, as fêmeas e, principalmente, os machos, apanham os ovos e os recolhem à boca. Os ovos são bolinhas de quase dois centímetros de diâmetro, consistentes e amarelas.

Dentro delas, pode até se ver o embrião movimentar-se. Quando o alevino surge, os pais ainda conservam os recém nascidos na boca durante certo período.

Curiosidades: Os bagres possuem, como elemento de defesa, aguilhões perigosos. Em algumas espécies, eles estão muito estrategicamente colocados: dois nas nadadeiras peitorais, bem afastados, e um ereto, sobre a dorsal, formando um “triângulo defensivo formidável”.

Os peixes dessa família possuem substâncias nas nadadeiras dorsal e peitoral cobertos por um muco cáustico, que causa dolorosas feridas a quem não os souber segurá-los. Quanto menor o peixe, mais doloroso o ferimento.

O nome bagre é a forma genérica usada para designar a grande variedade de peixes da subordem dos siluróides.

Onde Encontrar: O bagre-amarelo é muito comum no Oceano Atlântico, abundante em quase toda a costa brasileira. Costuma freqüentar as praias, estuários, manguezais e foz de rios. Durante a época da desova, entra na água doce.

Dificilmente os peixes desta espécie são encontrados em águas muito profundas.

Normalmente os exemplares andam em grupo e têm hábitos noturnos; mas em águas turvas, ocasionadas pelas correntes marítimas, é possível encontrá-los durante o dia.

O tamanho mínimo para o abate é de 12 cm.

Dicas para pescá-lo: Para fisgar a espécie na praia, escolha uma maré em que o reponto da vazante coincida com o início da noite. Use como isca tiras de lula e pedaços de camarão descascado, em anzóis maruseigo de número 6 a 24.

domingo, 4 de setembro de 2011

PEIXES E SUAS ISCAS

abotoado = minhoca, milho, pedaços de peixes, moluscos.
barbado = iscas brancas inteiras ou pedaços, tuvira, minhoca, minhocuçu
cachara = peixes inteiros ou pedaços, tuviras, lambarís, piaus, minhocuçus, colheres de meia água.
corimba = massa de farinha de trigo, minhoca, milho, salsicha, corção de boi ou galinha.
dourado = tuvira, iscas brancas, plugs de meia água e colheres.
jaú = tuvira, iscas brancas, minhocuçu, muçuns.
lambari = minhoca, miolo de pão, massa, bicho da laranja, miçanga amarela, milho, etc
mandi = minhoca, pequenos peixes, queijo.
matrinchã = pequenos peixes, coração, iscas artificiais como spinners e colheres.
pacu comum = peva Iscas naturais, como frutos/sementes, algas filamentosas e minhoca.
pacu = caranguejo, caramujo, peixes, milho, goiaba, acerola, minhoca, etc.(como quase tudo)
piapara = minho azedo, caramujo, files de peixes, minhoca, massa, fígado.
piau = minho azedo, caramujo, files de peixes, minhoca, massa, fígado.
piauçu = minho azedo, caramujo, files de peixes, minhoca, massa, fígado.
pintado = peixes (tuvira, lambari, jejú, cascudinho, muçum, piaus, corimba,minhocuçus, colheres de meia água.
piracanjuba = pequenos peixes, soja e milho azedo, frutas.
piranha = vísceras, peixes em pedaços ou inteiros, iscas artificiais.
piraputanga = pequenos peixes, soja e milho azedo, minhoca, iscas artificiais.
tabarana = pequenos peixes (tuviras, lambaris).
tambaqui = frutos em geral, coquinhos, acerola, massa, pedaços de peixes.
tilápia = ração de peixe ou coelho, bichinho da laranja, minhoca, milho, etc.
traira = pedaços de peixes, frango, iscas artificiais.
trairão = pedaços de peixes, frango, iscas artificiais.
tucunaré = peixes, camarões, iscas artificiais em geral.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nome: Bonito

Nome científico: Euthynnus alleterattus

Água Doce ou Salgada: Salgada

Família: Scombridae

Características: É a espécie mais facilmente distinguida das demais de Bonitos que freqüentam a costa brasileira. O corselete - área anterior formada por escamas ausentes no resto do corpo -, as 2 a 12 manchas negras arredondadas entre as nadadeiras peitorais e pélvicas na região ventral anterior, e as listras do dorso, que muitas formam manchas negras arredondadas, são características muito fáceis de se observar. É a espécie que mais se aproxima da costa e chega a freqüentar praias, eventualmente. Atinge porte muito bom para a pesca esportiva: cerca de 1 m e mais de 15 kg. Oferece demoradas e bastante intensas brigas no início. Seus grandes feixes musculares vermelhos, ou seja, de respiração aeróbica, lhes possibilitam alongar disputas por muitos minutos, dependendo do equipamento do pescador. Uma das maneiras de identificar um exemplar da espécie está em seu comportamento quando fisgado: começa a nadar em círculos sob o barco na medida em que se entrega.

Hábitos: Suas presas favoritas incluem peixes e, também, moluscos, como lulas. Em menor escala, também comem crustáceos. Os indivíduos da espécie formam um importante elo na cadeia alimentar marinha. Entram nas dietas de grande variedade de peixes como os Marlins, Sailfishes, Dourados e até Atuns e Bonitos maiores. Por esse motivo, constituem-se excelentes iscas. São animais gregários e podem formar cardumes numerosos, com indivíduos de tamanhos homogêneos. São facilmente avistados quando se alimentam de peixinhos na superfície, quer seja pelo reboliço que causam, como pelas indicações feitas por aves aquáticas.

Curiosidades: Bonitos têm um aspecto curioso: assim como outros membros da família Scombridae, podem apresentar temperatura corpórea maior que a da água, ao contrário da esmagadora maioria dos peixes de todo o mundo, em que o calor do corpo acompanha o do ambiente. Assim esses peixes podem se manter mais quentes que a água em temperaturas superiores a 5 º C.

Onde encontrar: Podem ser encontrados ao longo de toda a costa brasileira, em águas superficiais, geralmente nos primeiros 200 m. Por serem típicos da plataforma continental, pertencem à mais abundante espécie de Bonitos. Sua captura é realizada durante o dia e nunca à noite. Durante os meses de maior ocorrência, devem ser buscados em águas superficiais, ao redor de ilhas e próximos de lajes e parcéis. Aves aquáticas alimentando-se podem ser um bom sinal de sua presença.

Dicas para pescá-lo: Para pesque-e-solte, são necessários alguns cuidados. Devolva-os rapidamente, jogando-os de frente para dar impulso, de modo que caiam na água e já saiam nadando. São nadadores velozes, com taxa metabólica muito alta e não resolve pô-los para se recuperarem ao lado do barco.




Cavala Wahoo



Nome: Cavala Wahoo, conhecida também como cavala-aipim, cavala da índia, carapicu ou somente wahoo

Nome científico: Acanthocybium solandri

Água doce ou salgada: Salgada

Família: Scombridae

Características: chega a atingir 2 metros de comprimento e 80 Kg de peso, porém a média fica entre 10 kg e 30 kg dependendo da região em que se encontra. Tem o corpo fusiforme, alongado e ligeiramente comprimido todo revestido por escamas bem pequenas, quase imperceptíveis, e listras verticais mais escuras sobre as laterais do corpo de coloração azulada lembrando um tigre, característica que muitas vezes não é encontrada nos indivíduos maiores, e uma linha lateral bem marcada. Com focinho longo, cônico e pontudo e cabeça pontiaguda, seus maxilares marcantes formam um "bico" que podem ser movimentados como uma tesoura, pois a maxila superior é móvel. Seus dentes são proeminentes, serrilhados, enfileirados, contínuos, bem afiados e fortes. Apresenta duas nadadeiras dorsais ligeiramente separadas e três quilhas no pedúnculo caudal. A nadadeira caudal é bem furcada e as barbatanas são pequenas.

Hábitos: realiza migrações sazonais geralmente sozinhos ou com aproximadamente 10 indivíduos, quando mais nova costuma formar cardumes maiores se agrupando na superfície. Após os quatro anos de idade, quando já está com tamanho acima de 50 cm, costuma formar grupos e migrar para regiões onde o verão ainda predomina. Pode desovar durante todo o ano depositando em cada uma delas milhões de ovos. Predadora, a cavala se alimenta muito de lulas, além de atuns, peixes voadores, baiacus, sardinhas, manjubas e outras espécies menores.

Curiosidades: Apesar de seu grande porte, é um dos peixes mais rápidos do mar e do mundo graças ao seu corpo com um formato extremamente "aerodinâmico" que possibilita atingir velocidades altíssimas bem próximas de 80 Km/h - marca provavelmente nunca alcançada por quaisquer outros peixes desse porte, o que contribui para a sua reputação de um dos grandes predadores dos mares. Geralmente é bastante solitária mas extremamente voraz. Quando capta a presença de alimento se move rapidamente em sua direção e seu primeiro arranque é tão violento que atinge a velocidade máxima em menos de um segundo. Costuma ferir sua vítima primeiro para depois retornar e com mais calma devorar os que ficaram feridos.

Onde encontrar: é uma espécie oceânica que migra parcialmente, preferindo águas tropicas em todo o Pacífico e Atlântico, e está presente nas zonas tropicais e subtropicais. No Brasil habita todo o litoral, desde o Amapá até Santa Catarina, e costuma ser mais abundante na chegada do verão, principalmente no nordeste, freqüentando os costões rochosos e regiões de mar aberto não muito distantes da costa.

Dica para pescá-lo: Por ser pouco abundante, é encontrada perto da superfície e também em médias profundidades. Solitária ou em cardumes, permanece perto de plataformas, sargaços, naufrágios, recifes, à volta de detritos de superfície ou próxima a topos submersos onde se encontra maior concentração de pequenos peixes, mas também são vistos em alto mar.

Dourado-do-mar

                                                                                                                                   

Nome: Dourado-do-mar

Água doce ou salgada: Salgada

Família: Coryphaenidae

Características: A Coryphaena hippurus é a espécie encontrada no Brasil. Alcança dois metros de comprimento total e 40 kg, sendo comuns exemplares de porte de 1,5 m e 8 kg. É uma espécie de tonalidades metálicas e escamas pequenas. A nadadeira dorsal, que se estende da cabeça ao pedúnculo caudal, é grande e contínua, mais elevada anteriormente, com cerca de 60 raios e cor azul forte; a anal é falcada, com os três raios anteriores mais desenvolvidos, de cor dourada ou prateada; as outras nadadeiras são douradas ou prateadas, com a margem azul: as peitorais e as ventrais, na mesma vertical, são bem desenvolvidas e a caudal é lunada e escamosa.

Tem dimorfismo sexual, sendo que os machos têm a cabeça muito maior que a das fêmeas. É um peixe extremamente veloz, que dá saltos espetaculares. São pelágicos e de superfície, com os jovens formando cardumes que chegam próximos da costa, e os adultos, aos pares, grupos ou cardumes, em mar aberto.

Hábitos: Espécie migradora, vive em cardumes no alto mar, sendo que os indivíduos jovens normalmente ficam próximos à costa, onde se reproduzem, quase que durante o ano inteiro. Tem o hábito de acompanhar grandes objetos, como troncos à deriva.

Costuma se alimentar de lulas e pequenos peixes, como sardinhas e paratis, peixes-voadores, agulhas, além de crustáceos. Alimentam-se também à noite.

Curiosidades: Há fases em que os exemplares são quase prateados, verdes ou com faixas pálidas verticais, variáveis em tamanho e número, no corpo. As faixas e as cores mais brilhantes desaparecem rapidamente ao ser retirado da água, mas a região cefálica permanece amarelada.

Onde encontrar: O dourado-do-mar costuma habitar as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, sendo encontrado do Amapá a Santa Catarina. O local mais fácil para encontrá-los é junto a detritos de superfície e sargaços, entre os meses de outubro a março, pois, nessa época, os dourados ficam mais próximos da costa, acompanhando a corrente do Brasil. Entre janeiro e fevereiro, pode ser encontrado mais perto de costões.

Dica para pescá-lo: A forma mais comum de pescar o dourado-do-mar é na modalidade de corrico. Mas também é possível pescá-lo de arremesso, quando está sob objetos flutuantes. Neste momento, basta arremessar uma isca, que o ataque é praticamente certo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Melhores locais para pescar no Brasil:


Barcelos – AM
Tucunaré (setembro a abril)


Bragança Paulista – SP
Black Bass (ano todo)


Corumbá – MS
Pintados, dourados, piauçus, pacus e cacharas (maio a setembro)


Florianópolis -SC
Badejos, garoupas, tainhas e sargos (ano todo)


Ilhabela – SP
Dourados, xaréus e anchovas (ano todo)


Luís Alves – TO
Pirararas,m surubins e tucunarés (maio a setembro)


Paranaguá – PR
Robalos, pescadas, salteiras, badejos, garoupas, peixe-galo, xaréus, sororocas e carapaus (ano todo)


Rio de Janeiro – RJ (Baía de Guanabara)
Badejos, corvinas, espadas, garoupas, robalos e pescadas


Rio Iriri – PA
Trairões amazônicos, bicudas, cachorras, tucunarés, pirararas, cacharas e corvinas (junho a novembro)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Historias de pescador


Fernando Acorci - São Paulo-SP

Eu me chamo Fernando, fui pescar no rio chamado, Passo da Lontra, no Mato Grosso. Ninguem queria sair de barco e eu fui pescar de barranca (como sou cagado), peguei um cardume de Piraputanga e Pacu.
Estava pescando com 5 varas de bambu, tudo apoitada mais não tinha jeito, perdi quatro, porque os peixes estavam com muita fome, eu jogava seva curtida para chamar os peixes, e eles enlouqueciam e eu junto não é história de pescador, mas, eu peguei 21 quilos de Piraputanga e 13 dePacu. Mas, a guarda da fronteira não deixou eu passar com tantos peixe daquele jeito.Essa foi uma das melhores pescaria, que fiz no Mato Grosso.
Ah, estava pescando com milho e coquinho.

sábado, 23 de abril de 2011

Historia de pescador

Certa vez eu e um amigo fomos pescar no rio paraná, a pescaria estava boa com varios peixes, mas no final do ultimo dia da pescaria acabaram as iscas, então meu amigo que é muito engenhoso teve a idéa, pegar uma folha escrever "isca" e enroscar no anzol. tão grande foi minha surpresa ao ver minha vara envergando já fisgada, enrolei a linha e ao tirar da água tinha uma imensa folha de bananeira escrito "peixe"..